A Persistência da Memória.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

The Persistence of Memory.(1931) MoMA, New York - Oil on canvas Salvador Dali


Há comentários diversos sobre esse quadro de Dali; sobre
esses relógios representando uma memória que persiste, mesmo que adquirindo
uma forma não fixa, maleável -como qualquer memória - já que traz
sempre com ela, emotividade.
Como a razão de qualquer pintura estar aqui é subjetiva, essa lembrança da nossa relação com a memória me desperta para o fato de que nem sempre é uma relação confortável.

Na memória das escolhas, uma certa angústia, sempre.
Se somos o resultado do que escolhemos ser, somos
também o resultado do que escolhemos não ser, ou desistimos de
ser.
Somos, também o resultado de nossas desistências.

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