Sobre negros brasileiros e americanos

quinta-feira, 24 de abril de 2008

estátua de Pixinguinha

Achei interessante registrar o ponto de vista de Julio Medaglia no Roda Viva sobre a negritude no Brasil sob a perspectiva musical e por consequência,cultural.

Não sei se vou saber reproduzir com fidelidade o que ele disse,mas comparando com o rap americano, agora mimetizado na periferia brasileira, o maestro disse que a inserção do negro na cultura musical e artística brasileira, aconteceu desde muito cedo,e que a figura do negro na música sempre foi majestática, charmosa, e ele não entende o negro brasileiro ultimamente querer se espelhar no negro americano na maneira de andar, vestir.

Citou figuras como Pixinguinha e Paulinho da Viola,(dos que eu me lembro).

Não dá pra negar que a história do negro nos E.U.A, levando ao enfrentamento, à politização,à reivindicação; produziu resultados muito diferentes do brasileiro; e que nem sempre o "charme negro", reverenciado aqui principalmente no carnaval,trouxe resultados concretos no dia a dia.

Mas que o negro brasileiro quando cheio de auto-estima, é muito mais interessante e charmoso que seu equivalente americano, não dá pra negar.

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