Muito se evidenciou com a tragédia de Isabella.
Nossa polícia, mesmo sob extrema exposição, não conseguiu disfarçar a imaturidade, deixando à vista uma maneira de proceder que já faz a festa da defesa, essa também sob holofotes.
Mesmo a mídia mais séria não entendeu a comoção, não percebeu uma boa parte da população genuinamente angustiada,com sentimentos nobres de achar a verdade, presa na sua curiosidade pelo contraditório e não pela morbidade da história, como foi presumido por ser comum em casos assim.
A morte de crianças pelos próprios pais é um escândalo diário aqui, apesar de nossa idéia de família sagrada.Não conseguimos encarar seriamente o fato de que nem todo mundo deveria criar filhos; estamos convivendo com um grande enfoque na individualidade e pouca estrutura social, evidenciando desequilíbrios emocionais em vários níveis.
É impressionante a pouca atenção que damos culturalmente à saúde emocional e mental, ainda assim.
Choque e maturidade depois de Isabella
quarta-feira, 30 de abril de 2008
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