A introdução da contra-parte...

sábado, 17 de maio de 2008




Contráriamente à minha colaboradora e amiga nesse blog, não partilho do seu mundo de sonhos e idealismos. Sou um sobrevivente, um nativo da crueldade nascida da sociedade ocidental europeia da actualidade. E nesse contexto, bato-me todos os dias com os meus conflitos, as adversidades e a fatalidade de quem apenas tenta chegar ao dia seguinte com a réstea de força para continuar.
Não quer isto dizer que se resume a minha condição de ser errante a uma amenidade de ser levado pela "corrente" do quotidiano. Não... a aprendizagem de toda uma vida serviu para alguma coisa e tornou-me num ser até bastante sensível ao belo, ao prazer, à felicidade momentânea...
Penso que o relativo interesse deste manifesto escrito reside precisamente no contraponto que se pode estabelecer com as contribuições da minha amiga. Ela vive numa grande metrópole, na agitação extrema, numa condição supostamente desfavorável à boa saúde mental. No entanto, eu vivo num pequeno reduto semi-rural da costa atlântica da Europa, onde o conceito do urbanismo ainda dá os primeios passos e onde as condições sociais do dia-a-dia seriam
as supostamente ideais para maior longevidade física e mental.
Vamos ver como tudo isso é um complicado emaranhado de fios de dificil ordenação, até para as
mentes mais iluminadas
.

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