Paixão e Obama

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ontem Obama ligou para Lula propondo parcerias em politicas de biocombustíveis e retomada de negociações antigas sobre eliminação de tarifas.
Eu escrevi uma postagem na época da eleição americana, apontando para o fato de que, apesar de Obama ser tão a cara de brasileiros - e estava falando, na época, da identificação pela aparência física- talvez, no que se referia a biocombustíveis, o seu adversário na campanha fosse melhor para o Brasil.
Estou felicíssima por estar errada e estarem errados todos os que me influenciaram nisso. Havia uma teoria, baseada em experiências anteriores, de que os democratas tendem a ser mais fechados em relação a comércio exterior...etc...etc...
Houve até quem achasse que isso demonstrava racismo e preconceito de minha parte, e isso, sim, é de provocar gargalhadas.
Eu só estava procurando a desilusão,antes da ilusão, como muita gente. Tão acostumada a artificialidades, talvez a eleição de Obama ficasse só na artificialidade do símbolo. Nova era, essas coisas... Será????...pensei...
Sinceramente, eu, criada em meio a tantas cores, já sabia muito naturalmente que cor é discriminação de estúpidos, que o que importa é a pessoa sob a cor.
Bem, eu não havia acompanhado nenhum discurso de Obama, o primeiro que acompanhei foi o da vitória.
Me apaixonei por ele.
Essas possibilidades de abertura comercial têm muito a ver com o desespero,é claro, mas algo me diz que Obama se sente muito bem em meio à diversidade de caras e idéias, tem uma atitude aberta e positiva em relação ao diferente, quer dizer, Obama tem muito mais consistência que a simples simbologia de um presidente mulato.
Por causa dessa consistência, a simbologia se torna grandiosa.
Por causa dessa consistência, negros americanos ampliam possibilidades e se libertam de pesos e amarras completamente sem sentido.

1 comentários:

Anônimo disse...

Obana, sendo preto, branco, azul, amarelo, rosa, verde, etc... Continua sendo o presidente do país mais poderoso do mundo. E, não se inibirá em continuar a herança de Bush e de todos os outros que passaram por lá,ou seja, em nome do desenvolvimento econômico da grande potência, VALE sacrificar os países mais pobres... Poder. Gostaria de ser otimista com tu és em relação ao novo presidente (do mundo). Apenas tenho uma outra visão sobre o que a mídia quer pregar... Até mais ver. Augusto