Eu sempre quis dizer aqui, que penso que um povo precisa se conhecer. Precisa conhecer suas origens, para começo de conversa, e a partir disso, (e agora vem o principal) se conhecer profundamente, encarar seus pontos fortes e fracos, conhecer seu lugar no mundo, ter humildade e maturidade para se aceitar verdadeiramente. Sem grandes rasgos de "Ai que merda somos" e nem a cretíníssima postura "Somos maravilhosos, mas nos perseguem e nos odeiam, então a culpa nunca é nossa".
Nesse caso de sequestro, sinceramente, vejo em toda polícia uma vontade muito, muito sincera de resolver da melhor maneira, todos já de certa forma envolvidos emocionalmente com a história. Mas eu fiquei estupefata com o desfecho horroroso e débil.
Eu acompanhei o sequestro muito superficialmente, pelos telejornais, porque tenho tentado me distanciar desse acompanhamento midiático, e nesse caso, ainda mais por tratar-se de um sequestro. Mas por capricho do destino liguei a televisão justo no momento da invasão. Já me pareceu nos primeiros segundos um negócio mal feito,
estranho, a primeira idéia que me veio à cabeça foi:
"Depois de tantos dias para algum planejamento, a invasão é isso?????"
Fiquei, sinceramente, abismada.
Pior ainda quando soube do resultado do desfecho, o que já deu pra perceber logo em seguida. Já vim ao blog usando a palavra incompetência.
Mas o que quero dizer exatamente aqui, é que...
Como podem nossas instituições melhorarem se não se admite o erro, por quem comanda, se se acham melhores do que são??????
E quem agora consegue apontar os erros? Onde estavam essas pessoas, que analisando tudo depois, vêem tantos absurdos na operação??????
Porque não houve uma discussão séria antes, um planejamento decente, sem se preocupar tanto assim com as câmeras?
Eu tenho percebido, que esse circo que se tornou a mídia policial brasileira, junto com nossa polícia, precisam tirar a trave do olho, e começar a amadurecer já.
Eu não tenho problema nenhum em lidar e falar dos nossos problemas. O que somos, somos. Se precisamos melhorar, precisamos. Se sou uma mistura de raças, inclusive com contribuição portuguesa, é o que sou. Ou eu olho para isso, sabendo sobre mim e não perguntando aos outros o que sou ou desapareço comigo mesma. Ou aprendemos a olhar para nós e o nosso Brasil, com o olhar positivo de quem vê os problemas e se preocupa com as soluções, de quem quer um país para todos, de quem quer melhoras, ou todos nós sentamos, choramos e desistimos.
Essa nossa herança portuguesa, de saber diagnosticar os problemas muito bem, mas ficar como "moscas em volta da lâmpada" como escreveu uam vez Cazuza, precisamos dispensar. Até porque os próprios portugueses tentam se livrar desse "defeito", que na verdade, compartilhamos.
Fiquemos só com o lado sentimental que deixa agora todos os brasileiros com um gosto amargo e um tanto depressivos. Só.
Nesse caso de sequestro, sinceramente, vejo em toda polícia uma vontade muito, muito sincera de resolver da melhor maneira, todos já de certa forma envolvidos emocionalmente com a história. Mas eu fiquei estupefata com o desfecho horroroso e débil.
Eu acompanhei o sequestro muito superficialmente, pelos telejornais, porque tenho tentado me distanciar desse acompanhamento midiático, e nesse caso, ainda mais por tratar-se de um sequestro. Mas por capricho do destino liguei a televisão justo no momento da invasão. Já me pareceu nos primeiros segundos um negócio mal feito,
estranho, a primeira idéia que me veio à cabeça foi:
"Depois de tantos dias para algum planejamento, a invasão é isso?????"
Fiquei, sinceramente, abismada.
Pior ainda quando soube do resultado do desfecho, o que já deu pra perceber logo em seguida. Já vim ao blog usando a palavra incompetência.
Mas o que quero dizer exatamente aqui, é que...
Como podem nossas instituições melhorarem se não se admite o erro, por quem comanda, se se acham melhores do que são??????
E quem agora consegue apontar os erros? Onde estavam essas pessoas, que analisando tudo depois, vêem tantos absurdos na operação??????
Porque não houve uma discussão séria antes, um planejamento decente, sem se preocupar tanto assim com as câmeras?
Eu tenho percebido, que esse circo que se tornou a mídia policial brasileira, junto com nossa polícia, precisam tirar a trave do olho, e começar a amadurecer já.
Eu não tenho problema nenhum em lidar e falar dos nossos problemas. O que somos, somos. Se precisamos melhorar, precisamos. Se sou uma mistura de raças, inclusive com contribuição portuguesa, é o que sou. Ou eu olho para isso, sabendo sobre mim e não perguntando aos outros o que sou ou desapareço comigo mesma. Ou aprendemos a olhar para nós e o nosso Brasil, com o olhar positivo de quem vê os problemas e se preocupa com as soluções, de quem quer um país para todos, de quem quer melhoras, ou todos nós sentamos, choramos e desistimos.
Essa nossa herança portuguesa, de saber diagnosticar os problemas muito bem, mas ficar como "moscas em volta da lâmpada" como escreveu uam vez Cazuza, precisamos dispensar. Até porque os próprios portugueses tentam se livrar desse "defeito", que na verdade, compartilhamos.
Fiquemos só com o lado sentimental que deixa agora todos os brasileiros com um gosto amargo e um tanto depressivos. Só.
1 comentários:
Moça....cê está enganada...potugueis naum se tenta livrar disso naum...
Vênus, o novo jornalismo, não se baseia na transmissão de notícias, eles fabricam a notícia e quanto mais sangue houver melhor, porque toda a gente gosta de estar perto da acção, ver sangue, existe uma necesidade de ter pena dos outros. Por aí, quando há um acidente de automóvel numa estrada, não têm o habito de começar a parar para ver melhor? bom, isso acontece por aqui e a tal ponto que por vezes, essa ansia de calhandrice chega a causar acidentes também no sentido contrário. Os shows da vida real, são "filhos deste pai" também, as pessoas gostam de ver os big brother, ou grande irmão ou seja o que for, não é pela qualidade do programa, não é por se identificarem com os personagens ou por aprederem algo com eles...a verdade é que quanto pior são os media, mais os cidadãos gostam de ver. Isso só se altera com educação e...educação não dá audiência.
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